"Alguns darão o dito por não dito quando Passos for reeleito"

Ex-presidente do PSD diz que "só faz falta quem está no Congresso" e que não há diferença entre quem "põe o nome numa lista" adversária do partido e quem "foi o mandante ou acólito de uma combinação".
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Luís Filipe Menezes defendeu este sábado, no Coliseu dos Recreios, que "alguns darão o dito por não dito quando Pedro Passos Coelho for reeleito" primeiro-ministro em 2015, num ataque indireto aos vários críticos do atual líder e, em particular, a Rui Rio.

O ex-presidente da Câmara de Gaia afirmou que foi ao XXXV Congresso para assumir a "derrota pessoal" nas autárquicas de setembro do ano passado, vincando, no entanto, que contou com várias adversidades como o apoio do CDS à lista de Rui Moreira.

Sobre a expulsão de António Capucho e de outros militantes sociais-democratas, foi claro: "Tê-los-ia amnistiado, atrever-me-ia a dizer que não teria expulsado nenhum militante", frisando, contudo, que "não é justo que exista uma atitude entre quem põe o nome na lista e aquele que é o mandante, o acólito da combinação", em nova farpa a Rui Rio, que apoiou informalmente o independente Rui Moreira.

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